Um aparelho
de ar-condicionado em dias de muito calor é a garantia do conforto que muita
gente deseja, especialmente em lugares de altas temperaturas como é o caso do
Rio Grande do Norte.
Mas, antes de
investir nesse eletrodoméstico – que representa o maior consumo de energia
elétrica em uma residência – é preciso avaliar bem as necessidades reais e o
impacto financeiro na conta de energia elétrica no final do mês. Existem outros
aparelhos que também servem para refrescar um ambiente, tais como ventiladores
e climatizadores, cada um com suas particularidades e consumo de energia
elétrica.
No quesito
financeiro, por exemplo, o ventilador sai na frente. Além de ser mais barato do
que o ar-condicionado, ele também é mais econômico. De acordo com dados da
Eletrobrás, um aparelho de ar-condicionado pode consumir até 12 vezes mais
energia do que um ventilador portátil. A questão é que nem sempre o lado
financeiro é o que mais pesa na hora da escolha. Problemas respiratórios e
alergia à poeira, por exemplo, podem ter grande influência no momento da
compra.
Seja qual for
a escolha, o é importante destacar que a economia também depende do uso consciente
dos aparelhos elétricos. Desligar os equipamentos quando não houver ninguém no
ambiente é uma dica muito importante. Veja as dicas da Cosern e avalie as
vantagens e desvantagens de cada tipo de aparelho para ajudar na hora da
compra:
Ventilador: De
acordo com o Manual de Consumo Consciente de Energia da Cosern, a potência
média de um ventilador é de 100 W. A desvantagem é que essa não é a melhor
opção para quem tem problemas respiratórios e alergia à poeira, já que o
aparelho ajuda a espalhar partículas e direciona o vento para um único ponto,
além de não umidificá-lo.
Ar-condicionado: No
caso dos aparelhos de ar-condicionado, a principal vantagem é o conforto
térmico. No entanto, ele consome mais energia e costuma deixar o ar mais seco.
Se a sua escolha for comprar um desses, uma dica para minimizar o problema é
deixar uma bacia com água no ambiente para ajudar a umidificar o ar.
A potência do
ar-condicionado residencial normalmente varia de 900 W a 1.400 W. Em
média, ele consome mais de 190 kWh ao mês - se ligado durante oito horas
por dia - mais que o dobro do consumo do chuveiro elétrico e mais que o triplo
da geladeira.
Ainda sobre o
ar-condicionado, este não deve ser instalado em locais expostos ao sol e,
durante o seu uso, portas e janelas devem ficar bem fechadas quando o
ar-condicionado estiver ligado, além de ser muito importante não esquecer de
limpar os filtros.
Climatizador: São
aparelhos que conseguem reunir vantagens tanto do ventilador quanto do
ar-condicionado. O aparelho promove a circulação do ar em todo o ambiente e
também consegue manter o ar úmido, através da evaporação de água. Entre as
vantagens, está o fato de ser mais econômico dp que o ar-condicionado, mais
barato e mais leve, o que facilita o transporte para diversos lugares.
Para quem tem
problemas respiratórios, o climatizador de ar é a opção mais adequada. A
potência varia de 130 W a 1.500 W. Mas atenção: como o objetivo do climatizador
não é refrigerar o ambiente – e sim ventilar e umidificar –, ele não é um
equipamento adequado para ser usado em lugares já excessivamente quentes e
úmidos.
Atenção ao
Selo Procel: É importante lembrar que os equipamentos com Selo Procel de
Economia de Energia são os mais econômicos. Muitas pessoas confundem este selo
com a Etiqueta do Inmetro, que avalia o nível de eficiência energética dos
equipamentos e classifica por categorias, sendo A os mais eficientes, e podendo
chegar de C até G, dependendo do produto.
O Selo
Procel, cuja coordenação cabe à Eletrobras, é uma ferramenta simples e eficaz
que permite ao consumidor conhecer, entre os equipamentos e eletrodomésticos à
disposição no mercado, os mais eficientes e que consomem menos energia dentro
de sua categoria. Para isso, são estabelecidos critérios técnicos exigidos para
a concessão do Selo Procel. O Selo é colado no produto com a frase:
“ESTE PRODUTO CONSOME MENOS ENERGIA”.
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