O número de
nascimentos registrados no Brasil caiu pela 1ª vez desde 2010, segundo as
estatísticas do Registro Civil 2016, divulgadas nesta terça-feira (14) pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento mostra
que no ano passado também houve queda no número de casamentos, ao passo que o
de divórcios aumentou.
Em 2016,
foram registrados 2,79 milhões nascimentos no Brasil, o que representa uma
queda 5,1%, ou 151 mil nascimentos a menos, na comparação com 2015.
Apesar do
país já ter registrado queda no número de nascimentos em anos anteriores, o
percentual de 2016 ficou bem acima. Em 2010, houve recuo de 0,2% em relação ao
ano anterior. Em 2009, a queda foi de 1,3%. Em 2006 e 2007, foram verificadas
retrações de 2,6% e 1,7%, respectivamente.
A região com
maior queda nos nascimentos em 2016 foi o Centro-Oeste (-5,6%) e o Sul, com
menor queda, de 3,8%. No Nordeste e no Sudeste, o recuo foi de 5,5%, e no Sul,
de 3,8%.
Roraima foi o
único estado a registrar mais nascimentos, com alta de 3,9%. Pernambuco
registrou a maior queda (-10%), seguido por Tocantins (-8%), Sergipe (-7,5%) e
Rio Grande do Norte (-7%). Em São Paulo, houve recuo de 5,1% e, no Rio de
Janeiro, queda de -6,5%.
Embora a
pesquisa do IBGE seja apenas numérica, sem apontar as possíveis causas, a queda
dos nascimentos em 2016 aconteceram em meio à pior
recessão da história do Brasil e em um período em que houve uma epidemia
de zika, que pode provocar microcefalia em bebês. Pernambuco foi o primeiro
estado onde o aumento dos casos de zika chamou a atenção das autoridades de
saúde.
A região
Norte teve a maior concentração de nascimentos no grupo de mães de 20 a 24 anos
(29,6%). Por outro lado, as regiões Sul e Sudeste têm perfil de mães com idade
mais avançada. Nessas regiões, o maior percentual de nascimentos ocorre entre
as mulheres de 25-29 anos (24,7% no Sul e 24,3% no Sudeste), 20-24 anos (23,5%
em ambas) e 30-34 anos (22,1% em ambas).
Casamentos
caem 3,7%
Já o número
de casamentos no país caiu 3,7% no ano passado, segundo o IBGE. A redução foi
observada tanto nos casamentos entre cônjuges de sexos diferentes quanto para
os cônjuges do mesmo sexo, com exceção das Regiões Sudeste e Centro-Oeste que
apresentaram aumento nos registros de casamento gay.
G1*
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