A Cosern,
empresa do Grupo Neoenergia, consolidou nesta 4ª feira (17) os números
referentes ao consumo de energia elétrica no Rio Grande do Norte no ano de 2017
(veja tabela abaixo).
No geral, o
consumo cresceu 0,7% quando comparado com o ano de 2016. O percentual ficou
abaixo do crescimento médio anual registrado na última década no estado (4,6%),
reflexo da crise econômica que ainda afeta todo o país.
O leve
aumento na demanda de energia do consumidor potiguar advém principalmente da
classe residencial (alta de 1,5% no ano), impulsionado principalmente pelo
incremento de novas unidades consumidoras.
A classe de
maior impacto negativo no consumo foi a industrial (queda de 2,6%), sendo o
setor de extração de petróleo e gás natural o maior responsável pela redução no
consumo da classe.
A classe
comercial registrou alta de 2,2% no ano, puxado pelo comércio varejista e
alojamentos.
De acordo com
dados do IBGE, até novembro do ano passado a variação do volume de vendas no
comércio varejista do estado foi de 0,2%, contrastando com a variação no volume
de serviços do RN (queda de 1,9%) se comparado com novembro de 2016.
O setor
agropecuário e a aquicultura impulsionaram a classe rural que registrou um
consumo 2,9% maior do que o registrado em 2016.
De forma
geral, os dados consolidados hoje são vistos com otimismo pelo setor de Mercado
da Cosern, já que crescimento do consumo de energia no Rio Grande do Norte em
2017 esteve alinhado com o crescimento nacional e foi maior do que o
crescimento do subsistema Nordeste.
Dados
divulgados pela Empresa de Pesquisa Energética mostram que, até novembro de
2017, o consumo de energia elétrica no Brasil tinha crescido 0,8% quando
comparado com mesmo período do ano anterior, tendo o subsistema Nordeste uma
queda de 0,3% de acordo com dados acumulados até aquele mês.
O Banco
Central do Brasil estima que o Produto Interno Bruto (PIB) do país tenha
crescido 1,01% em 2017, com a perspectiva de crescimento de 2,9% em 2018, com
um cenário inflacionário dentro da meta, fatores que corroboraram para a
melhoria das projeções de demanda de energia elétrica no Brasil e no Rio Grande
do Norte em 2018.
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