Associações
que representam policiais militares e bombeiros, em greve no Rio Grande do
Norte desde o dia 19 de dezembro, entregaram um documento com 18 reivindicações
ao comando da Polícia Militar e ao governo do estado, na manhã desta
quinta-feira (4).
Uma reunião
entre representantes das associações e a administração estadual está marcada
para as 18h (hora local). A greve foi considerada ilegal pela Justiça, que
determinou prisão de policiais que incentivem o movimento.
Entre os
pontos, os servidores querem o pagamento dos salários de novembro e dezembro e
o 13º de 2017 e que o governo não reconheça o movimento como greve, de modo que
não haja procedimentos disciplinares contra os militares.
Segundo
Eliabe Marques, presidente da Associação de Praças da PM e do Corpo de
Bombeiros, a perspectiva da categoria é que o governador Robinson Faria (PSD)
apresente resposta às demandas na reunião marcada para o início da noite. O
governo, porém, não confirmou a participação de Robinson no encontro.
As
reivindicações são as mesmas desde o início da paralisação, mas só foram
oficializadas agora, com a entrega do documento.
Sem
policiamento, o estado enfrentou aumento da violência ao longo de duas
semanas. Foram registradas 101 mortes no período. No último final de
semana, o governo federal enviou 2,8 mil homens e mulheres das Forças
Armadas para atuarem na segurança da região metropolitana de Natal e de
Mossoró, segunda maior cidade do RN.
No dia 31 de
dezembro, o desembargador Cláudio Santos determinou que os comandantes da
Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e o delegado-geral da Polícia Civil prendam
os policiais responsáveis por incitar, defender ou provocar a paralisação. Até
quarta-feira (3), ninguém havia sido preso, apesar da continuidade da greve.
Na
quarta, a Polícia Militar e a Polícia Civil decidiram que permanecem em
greve, mesmo diante do anúncio da conclusão do pagamento dos salários do mês de
novembro feito pelo governo do estado, no próximo sábado (6).
Os PMs
decidiram continuar parados durante a tarde, na reunião em que deliberaram a
criação do documento apresentado ao governo. Policiais civis, em greve desde o
dia 20, se reuniram com a secretária de Segurança, Sheila Freitas, e também
decidiram manter a paralisação.
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G1RN*
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