Em novembro, o salário mínimo ideal para suprir as
necessidades de uma família composta por quatro pessoas deveria ser de R$3.940,
aponta o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos
(Dieese).
O valor ideal é 4,48 vezes acima do atual (R$ 880).
Em outubro, o mínimo ideal era R$ 4.016, ou 4,56 vezes o salário mínimo em
vigor. Os cálculos do Dieese levam em conta o conjunto dos alimentos que
compõem a cesta básica.
Ainda de acordo com o Dieese, os alimentos que
compõem a cesta básica ficaram mais barato em novembro, em 25 das 27 capitais
brasileiras onde é feita a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. A
maior queda ocorreu em Boa Vista (-7,35 %), seguida de Recife (-5,10%), Cuiabá
(-4,68%), Salvador (-4,48%), Belo Horizonte (-4,20 %) e São Paulo (-4,08%) .
No acumulado de janeiro a novembro, todas as 27
cidades onde é feita a pesquisa apresentaram avanços, com destaque para Maceió
(22,95%), Rio Branco (22,44%), Aracaju (20,53%) e Fortaleza (18,62%). Entre as
capitais onde os preços subiram com menos intensidade estão: Recife (5,76%),
Manaus (7,18%), Curitiba (7,55%) e São Paulo (7,72%).
Pelos cálculos do Dieese, o salário mínimo ideal
para suprir as necessidades de uma família composta por quatro pessoas em
novembro deveria ser de R$3.940, valor 4,48 vezes acima do atual (R$ 880). Em
outubro, o mínimo ideal era R$ 4.016, ou 4,56 vezes o salário mínimo em vigor.
Segundo o levantamento, os principais itens que
contribuíram para a redução do custo da cesta foram o leite integral, o feijão,
o tomate e a batata. No sentido contrário, ficaram mais caros o café em pó, o
açúcar e a carne bovina de primeira.
O preço do feijão carioquinha baixou em todas as
capitais, com variações entre -24,83% (em Belém) e -0,53% (em Rio Branco).
Segundo o Dieese, a queda se explica pela intenção de se resgatar o consumidor,
que andava afugentado pelos altos preços praticados no mercado. Além disso,
houve a entrada da terceira safra no mercado de abastecimento.
No caso do feijão preto, ocorreram oscilações para
cima e para baixo. O produto ficou mais caro em Porto Alegre (2,66%),
Florianópolis (2,49%) e Curitiba (1,71%). E diminuiu de preço em Vitória
(-2,82%) e no Rio de Janeiro (-0,39%).
Entre os produtos com aumento a carne bovina
apareceu mais cara em 18 cidades, com taxas que variaram de 0,04%, em João
Pessoa e 4,28%, em Vitória. Nas nove cidades restantes onde o preço ficou mais
conta, as quedas mais significativas foram: de 1,18%, em Salvador e de 1,03%,
em Porto Velho.
Nominuto*
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