A Avianca Brasil não
começará a cobrança por bagagem despachada já em 14 de março, quando passará a
valer a nova regulamentação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)
relativa aos direitos e deveres dos consumidores de serviços aéreos.
“Nós chegamos à
conclusão de que precisamos de mais tempo, queremos estudar o tema durante os
primeiros meses”, disse o presidente da Avianca Brasil, Frederico Pedreira, em
entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.
Segundo o executivo, a empresa deseja criar um programa que seja atrativo e
coerente com o histórico de serviços da companhia.
Questionado sobre os
planos da empresa, Pedreira afirma que a ideia é criar diferentes grupos
tarifários: um mais barato, destinado aos clientes “mais sensíveis a preço” e
que viajam apenas com bagagem de mão, e outro que inclui o despacho de bagagem.
“Os passageiros sem
bagagem (despachada) não têm que pagar pelos que levam.
Claramente, teremos uma
classe tarifária mais barata para esse cliente”, diz. Segundo o presidente da
Avianca Brasil, os planos ainda vislumbram que os usuários Premium possam
comprar passagens sem direito a franquia e usar os benefícios dessa categoria
para despachar malas.
Quanto à comparação com
os atuais preços dos bilhetes aéreos, Pedreira diz que a categoria que não
despacha malas terá tarifas mais atrativas. Segundo o executivo, o fato de os
passageiros optarem por não despacharem malas implica menos peso nas aeronaves
e, consequentemente, custos mais baixos, uma vez que o consumo de combustível
será menor.
“Menos custo vai
permitir fazer tarifas mais atrativas. Nosso objetivo é fazer com que o setor
aéreo retome como um todo”, afirma. Pedreira ainda avalia que os estudos da
Avianca Brasil a respeito dos grupos tarifários deverá levar, ao menos, três
meses.
Ontem, o ministro dos
Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, disse que o fim da
franquia de bagagens poderá ser revisto se não resultar em redução dos preços
das passagens. Segundo Quintella, o objetivo do governo, ao adotar a medida,
foi criar um mercado de serviço aéreo de baixo custo, o chamado “low cost”, no
Brasil.
As novas regras da Anac
acabam com o transporte gratuito de malas com até 23 quilos em voos domésticos
ou de duas malas com até 32 quilos em voos internacionais. Passa a existir uma
tarifa de bagagem cujo preço será estabelecido pelas empresas.
Sobre a bagagem de mão,
que tinha limitação de gratuidade em malas com até cinco quilos, o limite do
transporte gratuito foi aumentado para malas com pelo menos 10 quilos. O
tíquete das aéreas terá de especificar claramente quais os valores que serão
cobrados dos usuários.
Estadão*
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