As pessoas físicas e jurídicas que
comprarem imóveis financiados pela Caixa Econômica Federal vão pagar menos
juros. O banco reduziu as taxas dos financiamentos imobiliários e diminuiu a
cota mínima de financiamento dos imóveis comprados dentro do Sistema Brasileiro
de Poupança e Empréstimo (SBPE).
Em nota, a Caixa informou que a
redução dos juros é reflexo da diminuição da taxa Selic (juros básicos da
economia), anunciada recentemente pelo Banco Central. De acordo com o banco, o
objetivo é contribuir para impulsionar as vendas de imóveis novos de
construtoras parceiras e atrair novos clientes para a instituição.
Todos os clientes pessoa física que
financiarem imóveis novos ou usados, enquadrados no SBPE, terão redução linear
de 0,25 ponto percentual na taxa, independente do relacionamento com o banco,
que concentra dois terços do crédito imobiliário do país. Caso o cliente compre
imóveis novos ou na planta, com construção financiada pela Caixa e escolham
receber o salário pelo banco, a redução será maior, com juros iguais aos
oferecidos aos servidores públicos.
Para as pessoas físicas nessa
situação, os juros passarão de 11,22% para 9,75% ao ano para imóveis do Sistema
Financeiro da Habitação (SFH), de menor valor, e de 12,5% para 10,75% ao ano
para imóveis do Sistema Financeiro Imobiliário, de valor mais alto.
Para os financiamentos imobiliários a
empresas, a Caixa reduziu os juros em 1 ponto percentual para todas as faixas
de relacionamento. As taxas cairão de 14% para 13% ao ano para micro e pequenas
empresas e de 13,5% para 12,5% ao ano para médias e grandes empresas. O banco
adotou ainda um sistema de classificação de risco que poderá beneficiar as
empresas consideradas como boas pagadoras com redução de até 1,5 ponto
percentual.
Além da redução dos juros, a Caixa
diminuiu, de R$ 100 mil para R$ 80 mil, o limite mínimo de financiamento no
SBPE para pessoas físicas. A medida vale tanto para imóveis novos e usados e independe
do valor da unidade habitacional.
Operado com recursos do Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o SFH financia imóveis de até R$ 650 mil
em todo o país, exceto para Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Distrito
Federal, onde o teto corresponde a R$ 750 mil. O SFI, que cobra juros mais
altos, financia imóveis acima desse com recursos da poupança, sem o uso do
FGTS.
AgênciaBrasil*
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